WhatsApp testa mensagens que desaparecem ao fim de algum tempo




O utilizador de WhatsApp vai poder definir um tempo durante o qual as mensagens enviadas num grupo podem estar visíveis e que pode ser de cinco segundos ou 60 minutos. A funcionalidade foi detetada pelo WABetaInfo na versão 2.19.275 da aplicação para Android e não tem qualquer tempo intermédio para já. Não é possível selecionar individualmente mensagens e a funcionalidade pode ser aplicada a todas as mensagens do chat de grupo ou a nenhuma.
As mensagens auto-destrutivas podem ser úteis para quem use o serviço para partilhar conteúdos sensíveis e, recorde-se, o Telegram também já tinha lançado um serviço semelhante no passado.
O Facebook tem estado a implementar várias funcionalidades relacionadas com segurança e privacidade, desde ter alargado o tempo para anular o envio de uma mensagem para uma hora, oito minutos e 16 segundos.
Ainda não há confirmação por parte do WhatsApp sobre se esta é a versão final da funcionalidade, nem sobre quais as datas expectáveis para o lançamento das mensagens que se auto-destroem.


Windows 10X vai chegar aos portáteis












O sistema operativo da Microsoft concebido para dispositivos com dois ecrãs vai, afinal, chegar a portáteis tradicionais, segundo uma fuga de informação inadvertida.

A Microsoft publicou inadvertidamente um documento interno sobre o Windows 10X que refere que o sistema operativo irá estar disponível em portáteis. Recorde-se que a empresa começou por apresentar o software como o sistema operativo que vai ser usado pelo novo Surface Neo e que marcará igualmente presença em dispositivos com dois ecrãs.

Saliente-se que a informação foi rapidamente retirada da Internet, mas o utilizador do Twitter WalkingCat teve tempo para recolher mais informações sobre o Windows 10X, como, por exemplo, mudanças no Menu Iniciar e na Barra de Tarefas, mudanças essas que deverão depois ser aplicadas na versão do sistema operativo para portáteis.

Assim, o Menu Iniciar (ou Start Menu) tem o nome de Launcher e foca-se mais em pesquisas locais, pretendendo apresentar resultados referentes à Web, às apps disponíveis e a ficheiros no dispositivo. Como explica o The Verge, a ideia é que o conteúdo recomendado seja atualizado dinamicamente tendo por base o histórico do utilizador, ou seja, quais as aplicações, ficheiros e websites mais usados pela pessoa.
O Windows Hello, o método de autenticação facial do sistema operativo da Microsoft, também será alvo de melhorias, com o ecrã a ser ativado automaticamente para se proceder ao desbloqueio, em vez de requerer uma ação prévia por parte do utilizador. O objetivo é tornar o processo mais célere, permitindo à pessoa fazer uma transição mais intuitiva para o desktop.
Além disso, o Centro de Notificações também permitirá ter um acesso mais rápido a definições consideradas críticas, como a autonomia da bateria.





Bug no Linux pode “abrir” aparelhos a ataques via Wi-Fi

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O 5GHz é uma das duas frequências da tecnologia Wi-Fi – existe a de 2.4GHz e a de 5GHz. Apesar de esta ser uma frequência mais alta e mais forte, tem menor alcance. Isto significa que os 5GHz conseguem ser mais eficientes a gerir mais dados em espaços simples com maior congestionamento de acessos.
Uma vulnerabilidade no software open source pode ser explorada nas placas Realtek Wi-Fi e permitir ataques aos dispositivos.

Os programadores do Linux já estão a par da vulnerabilidade que afeta o driver Realtek (RTLWIFI) e que permite atacar aparelhos através da ligação Wi-Fi, tendo já sido criada a correção que deve ser incorporada no kernel dos sistemas operativos no curto prazo. «O bug é sério. É uma vulnerabilidade que desencadeia um excesso de dados remotamente através de Wi-Fi no kernel do Linux, se estivermos a usar o driver Realtek», confirmou Nico Waisman, engenheiro líder de segurança no GitHub, ao ArsTechnica.
Ainda não foram identificados ataques que explorem esta vulnerabilidade de forma a executar código malicioso numa máquina vulnerável. Waisman diz que «em teoria, esta falha é explorável. No pior cenário, será uma negação de serviço».
A falha no driver pode ser explorada quando um aparelho afetado está ao alcance de sinais de rádio de um aparelho malicioso. Se o Wi-Fi estiver ligado, não é necessária qualquer interação por parte do utilizador final para ser desencadeada a exploração. A funcionalidade Notice of Absence, incorporada no standard Wi-Fi Direct que permite a ligação entre dois aparelhos Wi-Fi, é uma das entradas para esta vulnerabilidade.
Se o Wi-Fi estiver desligado, ou o controlador não for da Realtek, a falha não pode ser explorada. Apesar de ainda não haver evidências de ataques, a possibilidade de haver injeção de código malicioso que possa ser feita apenas por se estar ao alcance de aparelhos controlados por agentes maliciosos impõe cautelas.





Hackers conseguem aceder a conteúdos partilhados no WhatsApp através de um GIF


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De acordo com o investigador que descobriu a falha, o problema ocorria a nível da memória da aplicação. O Facebook corrigiu já o erro e recomenda que os utilizadores instalem a versão mais recente do app.

Foi descoberta uma falha de segurança no WhatsApp que deixa as mensagens e ficheiros partilhados pelos utilizadores vulneráveis a ataques. Ao enviarem um GIF aos utilizadores, os hackers conseguiam ganhar acesso a todos os conteúdos no dispositivo do receptor.
De acordo com a publicação TheNextWeb, a descoberta foi feita por um programador cuja alcunha é “Awakened” que explica que o erro se traduz numa anomalia na memória da aplicação. O erro pode levar o app a ter erros de funcionamento, bem como “abrir portas” para o dispositivo da vítima – basta o utilizador interagir com o GIF.


O programador explica que a falha de segurança afeta maioritariamente dispositivos Android com a versão 8.1 e 9.0 do sistema operativo, mas que não afeta a versão 8.0. «No entanto, o erro pode afetar os dispositivos com versões mais velhas do Android», disse Awakened numa publicação. O Facebook já tomou conta da ocorrência e aconselhou todos os utilizadores que possuem WhatsApp a atualizarem o app de forma a evitarem ataques desta natureza.